BONFIM
Algumas fotos ficaram péssimas, mas minha alma saiu limpinha.
Prefiro não comentar!
Ribeira e a Velha Salvador
Thiago, sempre solícito, nos levou para dar umas voltas pela velha Salvador. Rapaz, parecia que eu estava num livro de Jorge Amado. Aquelas praias cheias de Capitães da Areia, aquelas casas antigas, os cortiços, as putas... Outro mundo, outra era, outros cheiros, outras pessoas. Fantástico.
Quando voltamos ao século XXI, fomos a Perine.
Quando eu falava em ir a Salvador, eu queria conhecer o Pelourinho, o Elevador Lacerda, as Gordinhas e outros lugares, dentre eles, a Perine. Era um sonho de consumo conhecer a Perine. Quando falavam pra mim contando como é, eu ficava de água na boca.
Só não me disseram que POBRE era mal-atendido.
Minha mãe havia me pedido uma garrafa de vinho Moscatel para ela fazer um docinho. Onde eu fui comprar? Na Perine, na maior dela, na Graça. Entrei e me dirigi direto para a seção de vinhos. Uma moça arrumava garrafas aqui e ali. Dirigi-me a ela e ela, acreditem, fugiu de mim. Fiz sinais e ela se virava, fingia estar arrumando algo. Chamei, e nada. Surda! Sem entender nada, me dirigi a outro funcionário que me apontou, com má vontade, os vinhos portugueses. Paguei o vinho, imaginando se estava fedendo ou mal-vestido. Clarissa afirmou que não. Bem, resolvemos ir a lanchonete. Tudo muito delicioso, e um atendimento nota 10. Gordo em lanchonete é bem tratado, né? Pelo menos por quem serve.
Já na hora de pagar, a caixa era uma colega da moça do vinho. Grossa feito cano de passar tolete. Me arrependi por perguntar a ela por que deu aquele valor. (É coisa de pobre perguntar o preço?) Explicava cada item da conta como se tivesse dizendo uma blasfêmia. Pense numa pessoa ríspida. Multiplique por mil e ela vira grossa mesmo. Era a caixa. Coisa doida. Fomos embora antes de apanhar.
Em Casa
Tiago, Gil, Tarso e Vicente vendo TV, eu fotografando...
... enquanto Karla Alcione lavava e...
... Clarissinha secava.
Com foi o sábado? Volte para ler depois.